Com participação de coros e solistas, a Orquestra da Ulbra realizará duas apresentações em Porto Alegre: no dia 2 de novembro, às 20h, no Grande Hall do Farol Santander; e no dia 4, na Igreja da Reconciliação, 20h30min
Na primeira semana de novembro, marcada pelo feriado de Finados, a Orquestra de Câmara da Ulbra apresentará Réquiem de Mozart – uma das obras mais conhecidas do compositor, a missa fúnebre católica. Serão duas apresentações: a primeira, no dia 2/11, no Grande Hall do Farol Santander (Rua Sete de Setembro, 1028); e a segunda, no dia 4/11, na Igreja da Reconciliação (Rua Senhor dos Passos, 202), que integra a programação do Festival MÚSICA DEI.
Encomendada em julho de 1791, a obra não foi concluída por Mozart, que morreu em dezembro do mesmo ano, deixando somente o Introito completo. O Kyrie, a Sequência e o Ofertório estavam já bem adiantados. Já o Sanctus, Benedictus, Agnus Dei e Communio ainda não haviam sido iniciados. A pedido da viúva Constanze, o amigo de Mozart, Franz Xaver Süssmayr, termina a obra. Mozart acreditava firmemente que o Réquiem seria para ele mesmo, como seu canto do cisne.
Para o concerto no Farol Santander, a Orquestra receberá os solistas Raquel Fortes (soprano), Ângela Diel (contralto), Lazlo Bonilla (tenor), Daniel Germano (baixo), além do Coro de Câmara de Campina Grande (PB) e Coral Cantus Firmus (Brasília, DF). A regência é de Tiago Flores.
Os ingressos de acesso a Orquestra custam R$ 35,00 (inteira), R$ 31,50 (clientes Santander) e R$ 17,50 (meia entrada) e podem ser adquiridos antecipadamente pela plataforma Sympla ou na hora, diretamente na bilheteria (sujeitos à disponibilidade).
Já para o concerto a Igreja da Reconciliação, além dos solistas e coros que estarão no espetáculo do Santander, a Orquestra também recebe o Coral Casa da Música, Coro de Câmara da PUCRS, Coro Carlos Gomes e Estudio Coral Meridies (Argentina). Para esta apresentação, os ingressos custam R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia entrada), e podem ser adquiridos pelo Sympla.
SERVIÇO:
ORQUESTRA DE CÂMARA DA ULBRA NO FAROL SANTANDER
Data: Quinta (2/11)
Horário: 20h
Local: Grande Hall – Farol Santander Porto Alegre (Rua Sete de Setembro, 1028)
INGRESSOS: R$ 35,00 (inteira), R$ 31,50 (clientes Santander) e R$ 17,50 (meia entrada) https://site.bileto.sympla.com.br/farolsantanderpoa/
PROGRAMA:
Réquiem de Mozart
Solistas: Raquel Fortes (soprano), Ângela Diel (contralto), Lazlo Bonilla (tenor), Daniel Germano (baixo)
Participação dos coros: Coro de Câmara de Campina Grande (PB), Coral Cantus Firmus (Brasília, DF).
Regência: Tiago Flores
Esse projeto é financiado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e conta com o patrocínio do Santander e Farol Santander. Realização do Ministério da Cultura – Governo Federal – Brasil – União e Reconstrução.
ORQUESTRA DE CÂMARA DA ULBRA NA IGREJA DA RECONCILIAÇÃO – FESTIVAL MÚSICA DEI
Data: Sábado (4/11)
Horário: 20h30
Local: Igreja da Reconciliação (Rua Senhor dos Passos, 202 – Porto Alegre)
INGRESSOS: R$ 50 (inteira), R$ 25 (meia entrada) https://www.sympla.com.br
PROGRAMA:
Réquiem de Mozart
Solistas: Raquel Fortes (soprano), Ângela Diel (contralto), Lazlo Bonilla (tenor), Daniel Germano (baixo)
Participação dos coros: Coro de Câmara de Campina Grande, Coral Cantus Firmus, Coral Casa da Música, Coro de Câmara da PUCRS, Coro Carlos Gomes e Estudio Coral Meridies (Argentina)
Regência: Tiago Flores
Réquiem de Mozart
Em julho de 1791, enquanto compunha sua famosa ópera “A flauta mágica“, Mozart recebeu a visita de um homem que não quis se identificar, e que lhe ofereceu 50 ducados para que compusesse um Réquiem ( a missa fúnebre católica). O homem anônimo, um servo do Conde de Walsegg, deu-lhe metade do valor como adiantamento, e a curiosa instrução de que ninguém poderia saber que a obra havia sido composta por Mozart, nem poderia ele fazer cópias da peça. Na verdade, a esposa do conde havia falecido meses antes, e ele, como músico amador, queria prestar-lhe uma homenagem. Portanto, queria que a obra, pelo menos em um primeiro momento, parecesse ter sido de sua autoria. Sempre necessitando de dinheiro, Mozart consentiu com as exigências do conde.
Embora já com sua saúde debilitada, este período foi de intensa atividade para Mozart. Além de terminar “A flauta mágica“, recebeu uma encomenda de outra obra “A clemência de Tito“, para a coroação de Leopoldo II. Assim, foi postergando a composição do Réquiem. Em novembro de 1791, poucas semanas antes de falecer, Mozart acreditava firmemente que o Réquiem seria para ele mesmo, como seu canto do cisne. “Não consigo tirar da cabeça a imagem do estranho emissário”, dizia Mozart. “Eu o vejo continuamente. Ele me pede, me exorta e então me ordena que trabalhe. Eu continuo, porque compor me cansa menos do que as outras coisas”
No dia 4 de dezembro, véspera de sua morte, Mozart reúne em seu apartamento alguns amigos para cantarem juntos partes da obra. Ao iniciarem a Lacrimosa, tomado de forte emoção, o compositor chora e em seguida, já sem forças, desmaia. Sua condição piora, e um padre é chamado para ministrar a extrema unção. Pouco depois da meia noite do dia 5 de dezembro, morre Wolfgang Amadeus Mozart.
Do Réquiem, ele deixou completo somente o Introito. O Kyrie, a Sequência e o Ofertório estavam já bem adiantados. Já o Sanctus, Benedictus, Agnus Dei e Communio ainda não haviam sido iniciados. A viúva Constanze, para poder receber a outra metade do valor acertado com o conde, pede a um amigo do marido, Franz Xaver Süssmayr, para terminar a obra.
Assessoria de Imprensa:
Raphaela Donaduce – Dona Flor Comunicação