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Arca de Experimentações é o novo livro do projeto Arcas, da editora Território das Artes, e terá lançamento dia 22 de outubro

Pics Música e Cultura | Arca de Experimentações é o novo livro do projeto Arcas, da editora Território das Artes, e terá lançamento dia 22 de outubro
Crédito: Divulgação

Autores e autoras estarão presentes no lançamento deste livro, que presta uma homenagem ao diretor teatral e figura de grande importância nas artes cênicas do sul do país Luciano Alabarse

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Comemorando dezesseis primaveras, a coleção Arca se consolida nas artes e na literatura com lançamentos sensíveis e escritores diversos, sempre homenageando figuras importantes da cena cultural da cidade e do país.

O 11º lançamento desta coleção da editora Território das Artes não poderia ser diferenteCom a participação de 26 escritoras escritores, Arca de Experimentações presta homenagem a um grande diretor teatral de Porto Alegre: Luciano Alabarse. Mais do que um homem de teatro, Alabarse é um ativista das artes cênicas e tem trabalhado duro ao longo de décadas em espetáculos de teatro, montagens musicais, festivais como o Porto Alegre em Cena, e tantos outros eventos culturais. O lançamento será às 18h30min do dia 22 de outubro no Pueblo – Casa Mexicana.

Versos, prosa, ensaios integram esta publicação primorosa. Aqui, resistir é o verbo, posto que a vida e arte não cabem em caixas ou receitas. A aprendizagem se realiza em processos infinitos de experimentação tanto na arte quanto na vida. Para ambas é imprescindível a coragem – uma das características marcantes do homenageado desta edição. “A Arca que homenageia Luciano Alabarse traz junto o conceito de experimentação para fazer jus à sua movimentada trajetória. Não por acaso, ele encadeia verbos de ação em vários momentos, no texto aqui publicado. Tal procedimento permite acompanhá-lo na dança estética que compôs/compõe enquanto projeto de vida. É por esses caminhos que tenta alcançar o tom exato do grito de homens, de mulheres e demais desvalidos, iluminando-os em suas dignidades, desmascarando imoralidades institucionalizadas”, refletem as organizadoras Liana Timm e Cátia Simon.

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Em sua trajetória que atravessa cinco décadas, Alabarse atuou como coordenador geral e curador do Porto Alegre em Cena – Festival Internacional de Artes Cênicas ao longo de vinte anos, período em que trouxe a Porto Alegre os maiores encenadores da atualidade, entre eles Arianne Mnouchkine, Peter Brook, Pina Bausch, Zé Celso Martinez Corrêa, entre tantos outros. Obteve diversas premiações em espetáculos, direção, produção. Leitor voraz de clássicos e da boa literatura, é também escritor. Publicou os livros Aquele umSem essa, aranha – (1984) e Sal na pedra – (1996) – livro compartilhado com Luís Augusto Fischer.

Arca de Experimentações é a 11ª publicação do projeto Arcas, da Território das Artes, ao longo de quase duas décadas. A partir de 2021 as Arcas homenageiam pessoas de relevância para a cultura brasileira. Arca da Desconstrução destacou in memoriam uma das idealizadoras do projeto Arca, Tania Mara Galil; Arca de desejos por Porto Alegre, em 2022, trouxe a relevância do trabalho do crítico de arte, Jacob Klintowitz e Arca de Esconderijos, em 2023, rendeu sua homenagem à premiada escritora Maria Valéria Rezende.

Autores e autoras da Arca de Experimentações:

Abrão Slavutzky em Do que ri Kafka? nos convoca a pensar que o desconhecido assustador está tanto (e antes) na ficção de Kafka como em Freud.

Adeli Sell em Conto (quase) tudo discorre em tom memorialístico o que o tornar um porto-alegrense de fato e de direito.

Bebê Baumgarten em Zoozve traz a instigante condição de zoozve – uma quase lua e um quase-lugar.

Cátia Castilho Simon em Pequena herança nos convida a repensar dogmas e preconceitos institucionalizados.

Cinara Ferreira em Espelho discorre em prosa e versos diálogos com referências que lhe são caras.

Cristiane de Mesquita Alves dedica o poema Nova escola de mulheres ao Luciano Alabarse.

Dione Detanico em Memórias de uma menina (nem) tão religiosa assim discorre sobre educação religiosa e transgressões.

Dirce Mello em Com vistas livres para reiventar-se discorre sobre experimentações e protagonismo.

Fátima Farias no conto Em nome do pai, da mãe e da filha, desvela relações familiares discriminatórias e abusivas.

Jane Tutikian em família narra acontecimentos que transitam entre o amor e a tragédia.

José Eduardo Degrazia em O triste fim do polemista narra, o tormento de um autor que tem sua obra desvalorizada.

Liana Timm Nas voltas da esquina nos conduz para o singular momento da experimentação e da criação.

Ligia Savio traz oito poemas que dizem da visão sensível a questões humanas que remontam ao cânone.

Lilian Rocha conta em versos de A cortina e A tela a dor e a delícia de quem circula nos palcos na vida real e na plateia.

Lucia RL Rosa em Forças que se liquefazem transita pela prosa poética com a sinuosidade e liberdade própria das águas.

Luciana Éboli no poema Um lugar esboça a trajetória do eu-poético no processo de carregar as próprias dores.

Magalhe Oliveira em Carta ao Mário convoca o poeta ao diálogo sobre a enchente de maio, em relação à de 1941.

Maíra Baumgarten no ensaio Ciência, literatura e canção: aponta relações da ciência, da literatura e da canção.

Malu Baumgarten em Isso não vai ficar assim I e II nos alerta sobre a efemeridade da vida e suas transformações inexoráveis.

Margarida Montejano em Transgressão de Medusa entrelaça a história de Elisa, com a de Medusa.

Marta Cortezão em O canto do pássaro morto discorre sobre o processo doloroso de enfrentar o irremediável, a morte.

Naia Oliveira em Roda da Vida compartilha histórias da infância e formação profissional em Guaíba e Porto Alegre.

Neli Germano em 29/06/3123 AC retoma o drama bíblico da mulher de Lot na experiência dessacralizadora do teatro.

Rute Gusmão no conto A batalha de todo o dia nos coloca diante das guerras entre milícia, tráfico de drogas e policiais no RJ.

Vera Ione Molina no conto Pôr do Sol narra a história de separação de um casal em meio à rotina de trabalho dela.

Zilá Bernd no ensaio As cheias de 2024: entre memória e esquecimento, nos convoca a refletir sobre que fazer depois da inundações de maio/2024, no RS.

ARCA DE EXPERIMENTAÇÕES
Lançamento do livro dia 22 de outubro, às 18h30
Pueblo – Casa Mexicana – Av. Ijuí, 147
Entrada franca

Organização da obra: Liana Timm e Cátia Simon
Editora – Território das Artes
Preço de capa: 60 reais
A venda pelo WhatsApp: (51) 99148-3592

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Fonte: Redação

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